
Gestão Financeira
Gestão financeira da escola: como organizar?
Como organizar centro de custos, fazer gestão de fornecedores, como cobrar e muito mais. Veja na prática como fazer a gestão financeira da escola.
Seja qual for o ramo empresarial, uma coisa é certa: a carga tributária no Brasil é pesada!
E gerir uma escola também tem suas responsabilidades, assim como qualquer empreendimento.
Dessa forma, as escolas particulares estão sujeitas a pagar impostos sobre a sua receita, folha de pagamento, lucro, pró-labore (remuneração de sócio), posse ou transferência de imóveis ou de bens móveis.
O planejamento tributário para escolas particulares é o primeiro passo para quem deseja investir nessa área.
A escolha do regime tributário interfere diretamente no pagamento dos impostos e na eficiência da gestão financeira da instituição.
Além disso, essa decisão tem um papel essencial para a escolha das melhores estratégias, assim como sob o controle de todas as despesas, rendimentos e investimentos para garantir um saldo sempre positivo no orçamento.
Por isso, preparamos este texto para te ajudar a saber mais sobre o pagamento de impostos nas escolas.
Vamos lá?
Antes de falar das opções, vamos te explicar o que é um regime tributário:
Trata-se do conjunto de regras fiscais que determinam o modo que é feito a arrecadação de impostos de uma empresa.
Este regime varia de acordo com a natureza, porte e faturamento da empresa.
O porte da empresa refere-se ao tamanho ou proporção do negócio relacionado a sua receita bruta anual. Esta informação determina o seu enquadramento no regime tributário.
Na legislação brasileira há uma variação classificativa para o porte de uma empresa, que varia de acordo com o seu setor de atuação. Aqui, listamos os principais:
Assim sendo, no Brasil, temos as seguintes opções de regime tributário:
Com o pagamento simplificado dos impostos em uma única guia, é uma boa opção para micro e pequenas empresas escolares que tenham faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, como por exemplo: creches e pré-escolas.
Esse regime é uma ótima opção para as escolas que não se adéquam ao Simples Nacional e possuem um lucro anual de até R$ 78 milhões, apresentando uma alíquota fixa sobre o valor do lucro presumido, que pode variar entre 8% a 32%, dependendo da classificação de atividade da instituição.
Sua complexidade é maior em comparação aos outros regimes, exigindo o cumprimento de muitas obrigações acessórias. É indicado para instituições particulares com lucro superior de R$ 78 milhões por ano e em determinadas modalidades. Pode ser uma alternativa para as escolas que recebem rendimentos ou lucros do exterior.
Escolher o regime tributário de sua escola deve levar em conta alguns fatores, como a atividade do negócio, faturamento, despesas e lucro.
Abaixo listamos alguns pontos importantes para a escolha de um regime tributário:
É importante cruzar estas informações já que, conhecendo o faturamento, você entenderá as necessidades e limites da sua escola, de modo a enquadrá-la adequadamente.
Além disso, sabendo das despesas, o empreendedor conseguirá avaliar a possibilidade de redução de imposto, como acontece no Lucro Real, onde é possível deduzir algumas despesas como folha de pagamento ou aluguel, por exemplo.
Já, a margem de lucro possibilitará entender o regime permitido com a tributação mais vantajosa possível.
Como dito anteriormente, os valores tributários no nosso país são altos. Mas, para evitar prejuízos e principalmente irregularidades com a Receita Federal é preciso saber na ponta do lápis cada imposto que deve ser pago.
Portanto, veja abaixo os impostos que as escolas devem pagar:
Esse imposto é direcionado a cobertura da seguridade social e parte dos benefícios pagos aos trabalhadores das instituições de ensino. Geralmente, a alíquota de base é 9% sobre o lucro apurado.
As instituições de ensino também são consideradas prestadoras de serviços, por isso, devem recolher esse imposto, de acordo com a legislação de cada município.
Com responsabilidade de financiar o Seguro Desemprego e o abono anual dos trabalhadores, esse imposto também deve ser pago, sendo que o valor da tributação pode variar conforme o faturamento registrado a cada mês, indo de 0,65% a 1,65%.
Essa contribuição previdenciária tem como intuito também a cobertura da seguridade social brasileira. A base de cálculo aplicada está relacionada diretamente à folha de pagamento da instituição de ensino.
Frente a tantas obrigações e com a falta de uma contabilidade, é comum que algumas escolas acabem pagando ainda mais que o necessário em impostos ou deixando de pagar o que é obrigatório.
Afinal, não é obrigação do gestor da escola saber exatamente as datas e valores a serem pagos ou acompanhar as mudanças tributárias.
Assim, uma prática comum para o controle de tributos de uma escola particular é contratar um planejamento tributário em escritórios especializados em contabilidade para escolas.
Além de ajudar no cumprimento dos prazos, um serviço como esse reduz os gastos relacionados às multas por atrasos de cada um desses impostos ou a tributos pagos de forma equivocada.
Nós sabemos que o serviço prestado pelas escolas possui um papel fundamental para o desenvolvimento dos jovens e para o futuro de todo o país.
Dessa forma, a preocupação com os impostos não deve atrapalhar a entrega de um ensino de alta qualidade.
Por isso, a administração da contabilidade deve ser realizada com o máximo de conhecimento, por meio de uma equipe especializada nesse segmento para suprir as necessidades da gestão escolar.
Incluindo a inadimplência, organização financeira, planejamento de finanças, folha de pagamento, fluxo de caixa, previsão de despesas e investimentos, como muitos fatores, em que um sistema de gestão escolar é um grande aliado.
Abaixo, listamos o que é necessário para elaborar um planejamento tributário eficiente na sua escola:
As escolas que adotam o planejamento tributário em suas estratégias de negócio conseguem cumprir todas as suas exigências legais, o que é essencial.
Não é novidade que muitos fatores colaboram para o crescimento de uma empresa e a legalidade é um deles.
Por isso, improvisar ou tentar enganar os órgãos legisladores é uma fraude dificilmente perdoável pela lei, o que pode causar muita dor de cabeça e despesas desnecessárias para sua escola.
Assim, o planejamento tributário é uma ferramenta de gestão financeira que ajuda a planejar o pagamento de tributos e a reduzir legalmente o valor da carga tributária.
Ou seja, esse planejamento amplia a visão da gestão de pagamento de tributos da sua escola, identificando maneiras de reduzir o valor por meio de procedimentos legais e transparentes.
Seja qual for a escolha do regime de tributação, para um bom planejamento tributário é necessário ter em mãos dados consistentes e sempre atualizados. Nesse, e em vários outros pontos, a tecnologia está aí para te ajudar.
Trabalhamos com uma equipe dedicada para a implementação de sistemas de gestão escolar e, como vimos acima , eles podem ser grandes aliados para a gestão da sua instituição.
Faça um teste hoje com o iScholar, clicando nesse link ou no banner abaixo.
Obrigada pela leitura e até o próximo texto!
Com 18 anos de expertise, nossa missão é transformar escolas em grandes empresas. Desde as soluções tecnológicas que desenvolvemos aos conteúdos que produzimos em nosso blog e materiais ricos, nosso intuito é um só: te auxiliar a conquistar uma gestão escolar de alto nível!