Central de vendas:

(34) 2512-0244
Psicologia na educação: o que é e 5 aplicações na escola

Psicologia na educação: o que é e 5 aplicações na escola

Equipe iScholar

A psicologia na educação tem uma história muito interessante, cheia de teorias e contrateorias, práticas datadas e contemporâneas, e grandes mentes refletindo por anos.

Tudo para chegar no resultado que temos hoje. Qualquer educador sabe hoje a importância que a psicologia escolar tem. É através dela que conseguimos sempre avançar na pesquisa de porquê aprendemos. E com isso, melhorar o aprendizado de todos.

O texto de hoje é para falar um pouco sobre a psicologia na educação escolar. Vamos falar sobre de onde ela veio, qual é o papel do psicólogo na escola e o que sua escola precisa fazer para aproveitar mais a psicologia na educação.

Vamos começar?

De onde veio a psicologia na educação?

Lá longe, na França de 1905, surge o primeiro psicólogo focado na educação infantil. Seu nome era Alfred Binet, e suas contribuições para a psicologia educacional perduram até hoje.

Essas contribuições, porém, não foram lá muito alinhadas com o pensamento contemporâneo. Binet tinha uma abordagem voltada para o diagnóstico - existiam crianças normais e anormais.

As que eram anormais deviam ser tratadas psicologicamente para conseguirem aprender. O problema é que isso estava amparado por um modelo inatista: a “criança anormal” nasceu assim. O trabalho do psicólogo é tentar remediar essa situação.

Mas as mudanças não estavam longe de vir. Aqui no Brasil, nas Faculdades do Rio de Janeiro e Bahia, um novo método vinha sendo criado, analisando como o ambiente e as pressões sobre o aluno criavam situações de dificuldade de aprendizado.

Sai o conceito de “anormal” e entra uma abordagem pautada na medicina. Mas Binet ainda era o principal fornecedor teórico para a realização de testes psicológicos nas crianças.

A psicologia na educação contemporânea

Foto de Paulo Freire, patrono da educação brasileira.

Foi só após a redemocratização que a psicologia na educação foi para um outro caminho. Grandes teóricos da educação e da pedagogia, como Paulo Freire e Piaget, passam a ser os principais guias para entender a psicologia na educação.

Nascem conceitos como a Carência Cultural, por exemplo, que deixa a análise da dificuldade do aprendizado mais complexa, muito além do “nasceu normal” ou “nasceu anormal”.

Segundo esse conceito, as dificuldades familiares, financeiras, geográficas etc. tinham forte contribuição no aprendizado e no comportamento dos alunos.

🔎 Leia também: os 10 mandamentos da escola lucrativa

O psicólogo nessa época precisava deixar de olhar para os alunos com um olhar clínico. Quando entramos em pontos como onde a criança mora, se ela tem fome na escola, se ela chega na escola de barco ou carro, estamos sendo políticos.

Então, se tornou esperado do psicólogo escolar esse olhar político para as realidades educacionais brasileiras. Entender o que se passa na sua escola, com os seus alunos, e buscar aplicar soluções também políticas, e não clínicas.

Não existe ninguém normal e anormal. Existem pessoas. E o trabalho da psicologia na educação é trazer o melhor de todo mundo à tona.

Qual é a importância da psicologia na educação escolar?

Dois bonecos de madeira articulados se abraçando.

Como estamos vendo, a psicologia na educação é importante porque os alunos, apesar de parecidos, jamais vão ser iguais. Alguns vão ser mais difíceis, alguns vão precisar de outras ferramentas de ensino, outros ainda vão precisar de um ensino completamente diferente.

Professores aprendem psicologia da educação na licenciatura. O objetivo, segundo pesquisa que entrevistou 12 professores da área, é “ensinar a ensinar”.

A área de atuação principal da psicologia na educação em qualquer escola vem na formação dos professores e no seu apoio constante nas rotinas educacionais da escola.

🔎 Leia também: Campanha de Matrículas 2023 - como fazer?

Muita gente ainda tem a ideia que a psicóloga na escola está lá para atender os alunos e resolver conflitos. Essa pode até ser uma das suas atribuições, mas não é o foco principal.

Apoiando professores, coordenação e diretoria, a maior importância da psicologia na educação escolar está na criação de um ambiente propício ao ensino.

Um ambiente que respeita os diferentes perfis de aprendizado dos alunos. Que ajuda os professores a lidar com eles. Que defende novas formas de aprendizado e observa se as que estão em prática estão sendo eficazes. E se não estiverem, o que é preciso mudar para que elas passem a estar.

O que faz um psicólogo na escola?

mulher sentada pensativa em um sofá vista de costas.

A psicologia na educação tem grandes responsabilidades. O problema de responsabilidades grandes demais acaba sendo a abstração das suas funções.

Ou melhor dizendo: quando suas responsabilidades são muito grandes, é difícil dizer exatamente o que você faz no dia a dia.

É por isso que surgem essas concepções erradas do trabalho do psicólogo educacional. “É pra falar com os alunos”, “é pra resolver o bullying”, “é pra conversar com os pais” são algumas das ideias que até os próprios professores têm desse profissional.

🔎 Leia também: Como oferecer boletim escolar online para os alunos?

Mas a verdade é que a psicologia educacional está tão presente na escola quanto seus métodos de ensino.

É difícil apontar para apenas uma ação de um professor e dizer exatamente como ela apoia o Projeto Político Pedagógico de uma escola. Com a psicologia é a mesma coisa. São várias ações que juntas desvendam seu maior papel: ajudar os alunos, ajudar a escola, ajudar os professores.

Veja 5 aplicações da psicologia na educação para a escola:

1 - Aconselhamento aos alunos

O mais básico e o que estamos falando até agora: a psicologia educacional é sim um ótimo recurso de aconselhamento aos alunos que identificam dificuldades no seu próprio aprendizado.

Crianças não têm recursos para simplesmente levantar um belo dia e ir ao psicólogo. Muitas delas encontram na escola esse suporte que elas tanto precisam.

O profissional de psicologia na educação precisa entender esse trabalho como uma melhoria constante da sua atuação. A melhor maneira de entender o que se passa com os alunos é ouvindo e observando. O atendimento aos alunos promove isso.

E aqui estamos falando de aconselhamento acadêmico, claro, mas também emocional. Existem muitas situações na escola que estão fora do controle dos alunos afetados. Eles precisam do apoio que um psicólogo consegue dar melhor do que ninguém.

2 - Trabalho junto com os professores

A psicologia na educação é um trabalho desenvolvido em conjunto, que traz melhorias para todo mundo. Com os professores ainda mais.

A elaboração de aulas e a didática dos professores são assuntos que eles dominam, disso não há dúvida. A psicologia, afinal, não é licenciatura.

Mas a especialização em psicologia na educação permite que profissionais da área entendam tudo o que passa pelo universo das aulas. E a função do psicólogo é dialogar com professores e coordenadores para tornar as aulas cada vez melhores.

Como exatamente isso acontece? Veja um exemplo simples: professores de química levam para o Conselho de Classe uma preocupação: nossos alunos não estão interessados em fazer as atividades. Como melhorar?

Os psicólogos na educação conseguem sugerir práticas de ensino diferentes, como o estudo em grupos, uso mais frequente do laboratório para experimentos práticos etc. para melhorar a atenção dos alunos.

3 - Trabalho junto com a equipe pedagógica

Com sua bagagem na psicologia e com o atendimento aos alunos, o psicólogo educacional fica em uma ótima posição para servir como referência para a equipe pedagógica da escola.

A equipe pedagógica, que por sua vez é responsável pela elaboração do PPP e sua fiscalização constante, precisa de alguém que seja “os olhos e os ouvidos” dela na escola.

Como desenvolver um PPP sem conhecer os alunos? Sem entender suas maiores dificuldades? É impossível. E a psicologia na educação está aí para servir como consulta.

4 - Meio de campo com os pais

Os professores muitas vezes não fazem ideia do que acontece na sala quando termina seu horário. E também não estão muito acostumados com a política do recreio.

Quem faz bullying, quem sofre, quem é popular, quem não é: isso não é atribuição dos professores, que já estão bem sobrecarregados para assumir essa responsabilidade.

Acaba que, em uma reunião de pais, os professores ficam em uma situação difícil quando perguntados sobre fatores externos que estão atrapalhando o ensino de alguns alunos.

“Meu filho não aprende porque ele está sofrendo bullying. Qual sua resposta pra isso?”. O professor de matemática pode nem estar sabendo desse bullying.

Psicólogos inteirados com a situação vão oferecer o que os pais precisam e os alunos também, além de proporcionar esse apoio extra para os professores e a escola.

5 - Definindo a particularidade do ensino

Em algumas situações de dificuldade no aprendizado, técnicas diferentes precisam ser usadas em alunos.

Existem alunos no espectro autista, por exemplo, que precisam de turmas menores para conseguirem se expressar e aprender - ou talvez até uma aula individual.

A questão é que muitos alunos têm alguma neurodivergência não identificada pelos pais, pela escola e nem por eles mesmos. São alunos que no passado seriam chamados de anormais, como vimos no começo do texto, e tratados clinicamente.

Mas o campo da neurodiversidade vem se expandindo cada vez mais, muito pela atuação da psicologia na educação. Identificar as diferenças e lidar com elas é uma das maiores atuações da psicologia na educação.

Como posso melhorar a psicologia educacional na minha escola?

Ampulheta em superfície de cascalho.

Primeiro você precisa ter uma equipe de psicologia, nem que seja uma psicóloga trabalhando junto com estagiárias.

Mas o melhor mesmo é ter uma equipe multidisciplinar gerida pela psicóloga. Com uma equipe assim, surgem mais ideias de como a psicologia na educação pode ajudar a escola inteira.

Mas nós entendemos de verdade: disponibilizar tempo e esforço para montar uma equipe dessas pode ser difícil.

“Falta de tempo” inclusive é uma das maiores dificuldades que gestores escolares encontram hoje. É difícil manter uma escola.

De todos os clientes que atendemos no iScholar, até hoje nenhum deixou de citar a pressa para fazer o básico como maior inimiga da inovação escolar.

O trabalho da psicologia na educação pode ser um pouco difícil de implantar no começo, mas depois ele funciona sozinho. Mas você pode investir em uma ferramenta que vai eliminar seu problema com a falta de tempo.

Acredita? Não é “te dar mais um tempinho” não: é eliminar completamente seu problema com a falta de tempo na sua escola.

E você nem precisa acreditar em mim. Faça o teste da plataforma IScholar hoje para entender como ela funciona, beleza?

A gente se vê no próximo texto!

Marcadores:

Equipe iScholar

Equipe iScholar

Ver todos os artigos

Com 17 anos de expertise, nossa missão é transformar escolas em grandes empresas. Desde as soluções tecnológicas que desenvolvemos aos conteúdos que produzimos em nosso blog e materiais ricos, nosso intuito é um só: te auxiliar a conquistar uma gestão escolar de alto nível!

Compatilhar
Compatilhar

Escolha crescer hoje com o iScholar!

Tenha uma empresa de alta performance com o melhor sistema de gestão escolar. Fale agora com um especialista.

Homem de negócios usando um notebook

Inscreva-se em nossa newsletter

Acesse, em primeira mão, nossos principais posts diretamente em seu email

*O iScholar precisa das informações de contato que você nos fornece para comunicar informações sobre produtos e serviços. Você pode deixar de receber essas comunicações quando quiser.