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Além dos materiais didáticos, existem os materiais paradidáticos — aqueles que não são obrigatórios nas escolas mas que contribuem bastante no ensino.
A grande maioria das escolas tem algum tipo de material paradidático sendo aplicado nas aulas em algum momento.
Mas muitas dessas podem nem saber que esses materiais são paradidáticos.
Um exemplo rápido: muitas escolas têm uma caixa de revistas e jornais para recorte. Esses são materiais paradidáticos, aplicados em sala de aula.
Muitas escolas vêem essa caixa de recortes como algo comum, padrão. Mas existem vários outros materiais paradidáticos que são da mesma “família” que os recortes, e que poderiam estar sendo utilizados como parte de uma estratégia paradidática bem maior.
Nesse texto, vamos entender melhor o que são os materiais paradidáticos, quais são os mais comuns e em que tipos de turmas — infantis, ensino médio, superiores e profissionalizantes — usar cada material.
Vamos juntos:
Antes de tudo, vamos só definir rapidamente aqui o que realmente são os materiais paradidáticos, e qual a sua relação com materiais didáticos.
É importante fazer essa distinção porque os materiais paradidáticos são bem fáceis de confundir com materiais didáticos em muitos casos.
Por exemplo: em escolas infantis, a massinha é considerada material didático ou paradidático?
Uma definição formal ajuda a tornar isso mais claro.
Materiais paradidáticos são recursos de apoio que não são padronizados ou reconhecidos pelo MEC, mas que podem ser aplicados em qualquer aula para complementar o ensino dos alunos.
O exemplo que trouxemos é uma pequena pegadinha. A massinha, quando usada no contexto do ensino infantil, é considerada material didático — ela é fundamental para o ensino dos alunos e não pode ser substituída por outro material.
Aliás, essa é a definição de materiais didáticos: aqueles que são reconhecidos (em muitos casos pelo MEC) como necessários para que as aulas aconteçam, e que não podem ser substituídos por outros recursos.
Se a massinha fosse usada no ensino fundamental, por exemplo, ela seria um material paradidático — ela não deve ser usada nas aulas, mas pode ser usada em trabalhos ou em outros contextos para ajudar na explicação e na fixação do conteúdo.
Nessa segunda parte do texto, acho que é uma ótima ideia a gente entender melhor juntos quais são os principais materiais paradidáticos dentro de cada realidade escolar.
Os materiais paradidáticos para o ensino infantil vão ser muito diferentes dos para o ensino médio.
Da mesma forma, o ensino profissionalizante tem materiais paradidáticos completamente diferentes.
Aqui, vamos trazer uma lista rápida para cada uma das turmas que vamos abordar ao longo do texto.
Esse tópico serve principalmente como uma consulta rápida. No próximo, vamos conversar sobre atividades que podem ser realizadas com esses materiais paradidáticos citados aqui.
Vamos lá:
O ensino infantil — ou seja, o maternal e a pré-escola — tem uma diferenciação bem menos evidente que as outras turmas escolares.
Isso porque os próprios materiais didáticos das escolas infantis são bastante lúdicos, sendo considerados mais pedagógicos do que didáticos.
Nessa fase da vida dos alunos, a maior parte do trabalho escolar está relacionado com pontos mais básicos do desenvolvimento infantil.
Desenvolvimento da fala, socialização, desenvolvimento motor, percepção de cores, coordenação visual-tátil, sensorização — essas são as preocupações da pré-escola.
Então, os materiais didáticos e paradidáticos se confundem muito.
Aqui, os materiais paradidáticos são aqueles que não são absolutamente necessários, mas que contribuem para o ensino geral, como:
Dentre outros materiais que ajudam bastante no ensino dos alunos.
É a partir do ensino fundamental que o material paradidático fica mais evidente.
Aqui, já existem materiais didáticos formais e obrigatórios — naturalmente, os livros didáticos.
É muito comum detemrinar os materiais didáticos como apenas os livros de cada disciplina escolar, e todo o resto como material paradidático.
Mas não é bem por aí. A lista de materiais que as escolas exigem contém principalmente materiais didáticos — ou seja, exigidos pela escola para que as aulas aconteçam.
Os materiais paradidáticos no ensino fundamental são aqueles não obrigatórios, mas que podem ser usados por professores com apoio de pedagogos para tornar as aulas mais interessantes.
Uma lista rápida:
🔎 Leia também: 4 dicas definitivas para gerenciar turmas do ensino fundamental
O EM tem muito menos materiais didáticos nas suas listas escolares de início de ano.
Aliás, grande parte dessa lista está relacionada principalmente com as próprias aulas e com os materiais que os alunos vão precisar ter — cadernos, canetas, lápis, borracha etc.
Os materiais didáticos aqui são comumente associados aos próprios livros didáticos, que assumem o protagonismo de vez como principal fonte de ensino além do professor.
Em escolas mais avançadas, há também outro tipo de material didático que vem surgindo e ganhando bastante força: o
Para o ensino médio, podemos destacar como materiais paradidáticos:
Os materiais paradidáticos para o ensino profissionalizante também se confundem um pouco com os materiais didáticos.
Aqui, é importante considerar todo o essencial para o aprendizado específico como material didático — desde uma chave de fenda até uma máquina específica.
Tudo no ensino profissionalizante é específico, incluindo os materiais didáticos.
O material de um curso de solda vai ser completamente diferente de um para a formação de fiscais de segurança do trabalho.
Alguns exemplos de materiais paradidáticos incluem:
Dentre outros.
O ensino superior também é bastante específico, e tem necessidades didáticas muito voltadas para o próprio curso em questão.
Por conta disso, o que é material didático e paradidático se confunde bastante.
Geralmente, o material didático do ensino superior são os livros, textos e recursos materiais específicos de cada curso.
E os materias paradidáticos costumam incluir:
Bom, agora que entendemos bem o que é um material paradidático e até vimos alguns exemplos do que eles podem ser em diferentes contextos, precisamos conversar também sobre como integrar esse material paradidático nas aulas.
Isso é feito de uma forma específica para cada escola, cada turma e cada professor. Mas ainda assim, podemos sugerir algumas ideias mais gerais para escolas que ainda não aplicam nenhuma estratégia paradidática formalmente.
Logo abaixo separamos alguns materiais com algumas estratégias de utilização nesses mesmos contextos que analisamos até agora. Acompanhe:
No Ensino Médio, o uso de materiais paradidáticos pode ajudar a tornar o aprendizado mais dinâmico e próximo da realidade dos alunos.
Eles permitem explorar temas interdisciplinares, estimular o pensamento crítico e complementar o conteúdo teórico.
Confira algumas sugestões:
No Ensino Fundamental, os materiais paradidáticos devem ser atrativos e adaptados ao nível de desenvolvimento dos alunos.
Eles podem ser utilizados para reforçar o aprendizado, estimular a curiosidade e integrar disciplinas de forma criativa.
Veja algumas possibilidades:
No Ensino Infantil, os materiais paradidáticos são essenciais para criar um ambiente de aprendizado lúdico e envolvente. Eles ajudam no desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças, além de introduzirem conceitos de forma simples e divertida.
Confira algumas opções:
No Ensino Superior, os materiais paradidáticos são uma ferramenta valiosa para complementar o aprendizado acadêmico e fomentar o pensamento crítico.
Eles podem ser usados para conectar os conteúdos teóricos às aplicações práticas e ao contexto social.
Veja algumas sugestões:
No Ensino Profissionalizante, o uso de materiais paradidáticos é essencial para integrar teoria e prática, preparando os alunos para situações reais do mercado de trabalho.
Eles permitem o desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.
Abaixo, algumas ideias:
O material paradidático tem um valor diferente do que os equipamentos escolares, por exemplo.
Enquanto esses equipamentos têm valores monetários associados a eles, os materiais paradidáticos muitas vezes não têm — principalmente na realidade do ensino fundamental e pré-escola.
Esses materiais, sendo muitas vezes reaproveitados, acabam não sendo contabilizados em listas de inventário.
A questão é que eles têm um valor enorme para os professores, que precisam deles para ministrar boas aulas.
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